Assim, vamos “jornadeando” a vida com uma diminuta bagagem de conhecimentos científicos, acreditando que somos “acadêmicos”, "intelectuais". Só que essa equipagem não tem sido suficiente para que possamos resolver as questões aqui mencionadas e outras, tais como problemas, inclusive de natureza prática, como construir a própria humanidade com saúde, sabedoria, prosperidade e cultura de paz.

A escola ainda é aquela que DEPOSITA “dados” nas mentes humanas, quando, inclusive, na Era da Informação, essa função se torna completamente desprovida de sentido, desnecessária até. Então, para que existe a escola? Para que frequentamos a escola, se hoje podemos aprender em um click o funcionamento básico de uma célula humana? É preciso reconfigurar os conceitos de escola e de educação. Seus papeis, funções e, inclusive, o desempenho e roteiro dos protagonistas envolvidos neste cenário. Nosso trabalho aponta para estudos e pesquisas de uma educação que de fato, dignifique a vida, a partir da revelação acerca das razões que sustentam a experiência humana. Temos um referencial teórico incomum, baseado na retomada da Filosofia Clássica, nos estudos de Edgar Morin e de pesquisas na esfera de Pedagogias Humanistas que já possuam experiências exitosas, assentes nas bases teóricas de González Pecotche, criador de Pedagogia Logosófica e Rudolf Steiner, fundador da escola Antroposófica. Referenciais que nos apontam para o que denominamos de um “neo-humanismo” na educação, que se RESSIGNIFICA, em primeiro lugar, a partir de si mesmo.

Acredito, que você, assim como eu, ficará perplexo/a ao descobrir que PRECISAMOS despertar e REINVENTAR a educação, não para o século XXI, ou XXII, XXIII, mas para quem de fato, somos... “seres espirituais” em uma condição...temporariamente, humana. E por fim..fica o meu convite: Venha fazer parte desse movimento em prol da “Bandeira” do Humanismo na Escola..Siga nossas redes...Complete a o seu arquétipo humano conosco.

Fraternalmente, Profa. Sheyla Fontenele (nov.2022)

Educar é um fenômeno humano, nos educamos, nos permitimos ser educados... E para qual fim? Para que possamos potencializar o humano de nossa natureza. Entretanto, o ato de educar teria de alavancar todos os esforços na direção da formação de um ser humano integral, em sua perspectiva física, psíquica, social e espiritual, e teria de oferecer ferramentas para que pudéssemos adentrar a experiência da vida com certa segurança. Entretanto, não nos foi ensinado o “caminho” das pedras. Não sabemos lidar com fatos corriqueiros da vida. Não aprendemos sobre como podemos ser alguém melhor, como podemos gerir nossas emoções, como conviver, como vivenciar a vida conjugal de forma sábia, como ser uma referência positiva para os filhos, como alavancar a sobrevivência de maneira digna, como respeitar o planeta que vivemos etc. Em suma, não aprendemos sobre quem de fato somos, o que estamos fazendo aqui e qual o sentido da vida de cada um de nós.